Dr. Tácito Augusto

Curiosidade: A primeira visualização direta de um pólipo endometrial foi descrita por Pantaleoni, em 1869, ao investigar uma senhora com sangramento uterino anormal na menopausa.

No mesmo momento ele realizou a cauterização do pólipo com um “ferro aquecido”.

Dr Tácito possui vasta experiência na retirada e acompanhamento de pólipos uterinos em todas as fases da vida da mulher! Já realizou mais de 2.000 histeroscopias em seu consultório com altas taxas de sucesso e satisfação.

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Por que surgem os pólipos uterinos?

O real mecanismo de formação de um pólipo uterino permanece incerto, mas pode ser caracterizado como um crescimento de tecido no interior do útero ou no colo uterino.

Eles podem surgime tanto em pacientes jovens, quando em mulheres que já estão na menopausa.

Dr Tácito é referência nacional no ensino e prática de histeroscopia diagnóstica e cirúrgica. Realiza em seu consultório um procedimento tranquilo e eficaz!

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Quem tem mais risco de ter pólipos uterinos?

Os principais fatores de risco para o surgimento de pólipos são:

  • Idade
  • Hipertensão arterial
  • Obesidade
  • Uso de Tamoxifeno (medicação usada no tratamento de câncer de mama)

Mulheres com síndrome de Lynch ou Cowden podem apresentar um aumento da incidência de pólipos endometriais comparada a população geral, possivelmente acompanhada pelo aumento do risco de câncer endometrial associado.

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Qual a incidência de pólipos nas mulheres?

A incidência é desconhecida, por uma grande parte dos pólipos serem assintomáticos.

A prevalência varia de acordo com a faixa etária e da população estudada variando entre 7,8-34,9%, sendo mais frequentes em mulheres na pós-menopausa.

Em mulheres assintomáticas estima-se uma prevalência em torno de 10-15%. Tal prevalência parece aumentar com a idade durante a vida reprodutiva, entretanto, não é claro se o risco de surgimento continua a aumentar na pós-menopausa.

Quando desconfiar da presença de pólipos no útero?

Os pólipos endometriais são habitualmente identificados em associação com sangramento uterino irregular.

Muitos pólipos não dão sintomas e acabam sendo descobertos como resultado de uma avaliação para infertilidade, de uma ultrassonografia transvaginal ou, até mesmo, de uma histreroscopia.

Em algumas mulheres, esse pólipo pode ser visto durante o exame ginecológico saindo do colo do útero.

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Como diagnosticar os pólipos?

A maioria dos pólipos são diagnosticados através de ultrassonografia transvaginal de rotina, entretanto a histeroscopia é o exame padrão-ouro no diagnóstico e tratamento dessa patologia.

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Pólipos podem levar a infertilidade?

Em mulheres com infertilidade a prevalência de pólipos parece ser maior, podendo chegar a 32 %, sendo comumente descobertos durante investigação complementar de casais inférteis.

Essa alta prevalência pode sugerir uma relação causal entre a presença da patologia e a infertilidade.

Alguns estudos citam que a presença de tal patologia no interior da cavidade uterina é capaz de interferir no transporte dos espermatozóides, aumentar a inflamação no interior do útero e reduzir a secreção de fatores de implantação, contribuindo para prejudicar a implantação embrionária.

Resumindo: eles podem sim diminuir as chances de uma gravidez!

Qual a chance de um pólipo ser maligno?

Segundo a literatura os resultados sobre as taxas de malignização em pólipos são heterogêneos, pois a presença ou não de sintomas e o status hormonal (pré, peri e pós menopausal) influenciam diretamente nos resultados.

Acredita-se que na população em geral a incidência de câncer varia entre 0,5 – 4,8%.

As taxas de complicações de histeroscopias cirúrgicas giram em torno de 1-3,5%, sendo as mais comuns: falso trajeto em canal endocervical, perfuração uterina e sangramento.

Comparando-se tais taxas de complicações com a incidência de câncer em pólipos, percebemos que a indicação da retirada do pólipo deve ser individualizada levando-se em consideração a presença ou não de sintomas e o status hormonal.

Qual o sinal de alerta ao diagnosticar um pólipo?

O principal fator de alerta para investigação é o sangramento, sendo ele apresentado como uma anormalidade menstrual em pacientes jovens (sangramento uterino anormal) ou na pós-menopausa (sangramento pós-menopausa).

Em pacientes sintomáticas na pré-menopausa os riscos de câncer são próximos a 1% e naquelas assintomáticas o risco varia entre 0-1,5%.

Já as pacientes menopausadas independente se possuem sintomas ou não, a taxa de malignização está entre 0,5-4,8%, com uma maior incidência de doença maligna naquelas que apresentaram sangramento.

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Pólipo diagnosticado significa necessidade de cirurgia?

Com o avanço tecnológico mais pólipos são diagnosticados na atualidade.

Apesar de uma pequena parte destes ter a capacidade de se tornar um câncer, isto influencia como todos são tratados.

Contudo, devemos lembrar que atualmente, com a técnica do “see and treat” ( “Ver e Tratar”), tais condutas podem ser questionadas uma vez que, já dentro da cavidade, com o instrumental adequado e a habilidade técnica do histeroscopista, pode ser o suficiente para resolver uma patologia em minutos e sem agravos à saúde da paciente.

Dr Tácito possui mais de 2.000 histeroscopias de experiência!

Portanto, apesar de existirem condutas padronizadas e consenso da literatura no manejo e diagnóstico dos pólipos endometriais, sabemos que sua retirada em consultório pode ser uma ótima opção.

Qual a cirurgia para tratamento?

A retirada dos pólipos é feita através da histeroscopia cirúrgica.

Um procedimento simples, que pode ser realizado em consultório ou em centro cirúrgico.

Somente após avaliação médica que é decidido onde o pólipo será retirado.

Veja também o artigo sobre HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA: https://drtacito.com.br/histeroscopia-cirurgica-tudo-que-voce-precisa-saber/

Pólipos podem voltar?

Não sabemos ao certo como o pólipo surge, portanto, não podemos prever o aparecimento de um novo.

Manter os exames em dia é essencial para o diagnóstico e tratamento corretos.

A presença de fatores de risco pode influenciar no surgimento de vários pólipos durante a vida.

Agora você sabe tudo sobre os pólipos! Agende uma avaliação caso necessite de uma histeroscopia ou acompanhamento.

8 respostas

  1. Boa tarde,fui fazer o exame histeroscopia e não consegui fazer por causa de muita dor a médica disse que vou ter que fazer mas com anestesia geral.A dor intensa é normal nesse exame sendo que algumas pacientes conseguiu fazer sem anestesia.

    1. Olá Celina! Algumas pacientes realmente experimentam uma dor mais intensa durante o exame, e isso é muito variável de pessoa para pessoa! Obviamente a experiência do médico e o tipo do material fazem a diferença… Nesses casos de dor intensa o ideal é realmente realizar com sedação.

  2. Fiz o exame papanicolau e tenho um pólipo mas não estava sagrando agora após uns vinte dias começou a sangrar bem pouco ,já fiz o transvaginal exame e o começo o sagramento pós exame transvaginal ,agora estou para fazer a colocospia

    1. Olá Cleonice! Pólipo visto durante o papanicolau pode ser retirado tanto na colposcopia quanto por histeroscopia! Depende as vezes do tamanho e se existe o material necessário para a remoção durante a colposcopia!
      Boa sorte! Qualquer coisa estamos á disposição.

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